Hoje celebra-se o “Dia das mães”, logo a seguir ao dia em que celebramos o “Dia do trabalhador” e amanhã celebraremos outro “Dia” qualquer. Existe sempre um dia de qualquer coisa para ser celebrado. A memória do homem é curta, necessitamos que nos “lembrem” de celebrar, pelo menos, uma vez por ano. O comércio agradece.
Hoje, no “Dia da mãe”, oferecemos-lhes flores, presentes, almoçamos ou lanchamos juntos, prestamos-lhes um pouco mais do nosso - sempre curto e apressado tempo. Se estamos longe fazemos uma chamada telefónica celebrativa; Recordamo-las, com particular saudade - àquelas que já partiram.
Dedicamos-lhes, às nossas mães e às mães dos outros, estrofes carregadas de sentidos elogios, damos-lhes honra, coroamos-las com a nossa gratidão.
Neste tempo de pandemia, talvez seja um pouco mais intenso o sentimento de pertença e de valor familiar. Ainda é recente a lembrança de que tudo é efêmero, do quanto somos frágeis. Talvez neste ano, o "Dia da Mãe” tenha sido festejado de forma ainda mais sentida, para alguns.
Amanhã, depois de amanhã, e depois de depois de amanhã continuaremos a celebrar outros “Dias” de qualquer outro tema, e a pressa, os afazeres, o stress e outras tantas carradas de coisas que enchem as nossas vinte e quatro horas, farão com que o “Dia” que celebramos hoje, tenha sido apenas e só, “um dia”.
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